No cenário “O Mestre Mandou”, as organizações da sociedade civil estão sendo fortemente impactadas pela lógica de mercado, cujo foco é gerar resultados econômicos. A administração pública é altamente burocratizada e privilegia o controle dos aspectos financeiros e contratuais ,utilizando-se do discurso de combate à corrupção, em detrimento dos resultados sociais das OSCs.
No cenário “Passa Anel”, o Brasil aparenta ser melhor do que realmente é. A dissimulação se dá tanto nos processos ditos participativos, quanto nos resultados divulgados pela imprensa. Conceitos relacionados à inclusão e aos direitos humanos estão na mídia e no discurso dos governantes e parlamentares, mas não se refletem em suas ações.
No cenário “Amarelinha” a sociedade brasileira faz uma opção neoconservadora. Isso fornece as bases necessárias ao surgimento de governantes, no nível federal e em muitos estado se municípios, que, ao proteger os valores da família e da propriedade, geram retrocessos na conquista de novos direitos e em direitos já conquistados.
No cenário “Ciranda”, as organizações da sociedade civil, as empresas, os governos e os cidadãos caminham para um relacionamento de interdependência e cooperação. Multiplicam-se os exemplos de participação da sociedade na definição, monitoramento e avaliação de políticas públicas. As OSCs mantêm sua autonomia, e sua imagem positiva junto a formadores de opinião e à sociedade em geral é fortalecida